sexta-feira, 22 de março de 2013

Todo romance tem seu fim


Bom, vamos lá. Hoje me escrevo em retrato, já em outro estado, sentada com uma camiseta masculina dos Beaves and Butt-Head e entre uma frase nesse texto, umas tragadas e uma olhada para o filme, me rascunho, (agora com amendoins), sem muita pretensão. Nesses últimos dias me censurei, por não saber fazer singelas despedidas. No fim são as pessoas que despedem-se de mim. Ensaiei palavras ásperas ou fora da realidade para ilustrar aqui uma mentira. Fica tranquilo, aqui não há mentiras.



Coloquei um som agora. 
Sabe que não ficaremos só e tão pouco esquecemos de nós. Estranha essa vida, não? Sempre cheios de convicção e confiança a gente vai levando, levamos. Estranho também essa coisa de destino, né? Será que vai ser assim? Enfim, que caia purpurina em todo mundo. Me imaginei agora jogando purpurina para o alto como meu último momento, como se fosse a minha morte.


Fiz um pedido essa semana. Não posso comer pera até o dia 19 de março do ano que vem. Ahh...essas bobagens, na qual em vão, nos apegamos. Essas em que me pego pensando na gente. Olha só como nossas escolhas são engraçadas. Cheguei no aeroporto de congonhas super atrasada porque o taxista "errou" o caminho. Correndo pelos corredores e agora com os sapatos na mão, já que no detector de metais, só tive tempo de tira-los e correr para o portão. Quando chego vejo uma fila razoavelmente grande, então penso, estou desde as 8h sem comer nada será que eu compro um lanche ou o livro do Marcelo Rubens Paiva? Escolhi comer e pagar um absurdo no pior lanche do mundo!!! Era um pão seco, duro e sem recheio. 

Aí chegando na Bahia, para produzir um show resolvo ver a apresentação da minha empresa na plenária. Quando abro a porta adivinha quem vejo dando palestra?? É, Marcelo Rubens Paiva. Se eu tivesse comprado o livro, agora teria o meu primeiro livro autografado e do meu escritor favorito, mas como não ligo muito para isso, levei pelo lado filosófico e nunca mais troco livro por comida e escolhas são assim mesmo, fazer o quê!. Um dia acerto. Vai saber, talvez tivesse que ser assim. Agora, até domingo me encontrarei com ele pelo hotel e lembrarei que não tenho livro nenhum, nem dele e nem de ninguém.

Enfim, preciso virar a página, de alguma forma preciso. E se eu pudesse desejar algo nesse momento seria olhar para trás e te ver deitado na cama perdido em si, mas tudo que posso desejar é que tenhamos muita certeza das nossas escolhas e que nos façam feliz, seja  pelo aprendizado do erro ou pelo acerto. 

Não, não sou boa com singelas despedidas, mas quero uma nova história. Acho que queremos uma nova história. Que o destino se encarregue de terminar este capítulo. 





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